Blog do Marcos Peres

Incrível “Loucura de Março” toma conta dos EUA
Comentários Comente

Marcos Peres

Trey Burke, da Universidade de Michigan, voa na decisão de 2013, contra Universidade de Louisville, nos EUA - foto: Jeff Haynes/Reuters

Trey Burke, da Universidade de Michigan, voa na decisão de 2013, contra Universidade de Louisville, nos EUA – foto: Jeff Haynes/Reuters

Nos Estados Unidos, é muito difícil ligar a televisão ou o rádio, acessar um portal da internet ou ler um jornal no mês de março, sem se deparar com notícias sobre a “March Madness”, a “Loucura de Março”, em língua portuguesa. A March Madness é incrivelmente popular, está ao vivo na TV aberta, em horário nobre. Movimenta bilhões de dólares! A “Loucura de Março” é, simplesmente, basquete universitário. Não é a NBA, é a fase eliminatória da primeira divisão do maior torneio de basquete universitário dos Estados Unidos. São 68 times. E o povo americano realmente quer saber quem será o campeão nacional.

Cada jogo da March Madness de 2013 teve 10,7 milhões de telespectadores, em média. 23,4 milhões de americanos assistiram à final do basquete masculino da primeira divisão da NCAA no ano passado, na qual a Universidade de Louisville venceu a Universidade de Michigan. Patrocinadores como a gigante do ramo das telecomunicações, AT&T, a Coca-Cola, LG, Nissan, Unilever, e outras oito grandes empresas estão envolvidas com basquete universitário nos Estados Unidos. A final de basquete masculino de 2014 será realizada em um estádio com capacidade para 105 mil pessoas. A arena do Dallas Cowboys, do futebol americano, na cidade de Arlington, no estado do Texas.

Michael Jordan joga pela Universidade da Carolina do Norte - foto: AFP/ROBERT SULLIVAN

Michael Jordan joga pela Universidade da Carolina do Norte – foto: AFP/ROBERT SULLIVAN

Há mais de 50 anos, o esporte universitário é uma arma poderosa para a promoção da educação nos EUA. Os alunos criam uma forte identidade com a comunidade atlética da escola. Ex-alunos fazem doações em dinheiro. Às vezes, muito dinheiro. Os que querem ser alunos compram produtos, entradas para os jogos e fazem os pais guardarem muito dinheiro para sustentar o ensino superior dos filhos.

Michael Jordan já era conhecido dos americanos antes mesmo de se tornar jogador profissional de basquete. Aluno-atleta premiado em 1984, defendendo o time da Universidade da Carolina do Norte, Jordan já estava na televisão antes de ser escolhido pelo Chicago Bulls, da NBA. Já era um campeão olímpico, inclusive. Medalha de ouro nas Olimpíadas de Los Angeles-1984.

Técnico Mike Krzyzewski orienta os EUA - foto: AP Photo/Mark J. Terrill

Técnico Mike Krzyzewski orienta os EUA – foto: AP Photo/Mark J. Terrill

O técnico da seleção americana de basquete, Mike Krzyzewki, atual bicampeão olímpico, já dispensou muitos convites de times profissionais para continuar dirigindo a Duke University, uma escola privada do estado da Carolina do Norte, cargo que ocupa desde 1980. O “Coach K”, como ficou conhecido Krzyzewki, recebe um salario anual de $ 7,2 milhões de dólares, cerca de R$ 16,7 milhões por ano. Como pode uma instituição de ensino pagar tanto por um treinador de basquete? As escolas americanas são administradas como empresas. A venda de ingressos, de produtos licenciados, direitos de transmissão constituem grande parte da renda das universidades. O torneio de basquete de 2014 envolve contratos bilionários de direitos de transmissão com algumas das maiores redes de televisão dos Estados Unidos, como a CBS, ESPN e a Turner Sports.

Os americanos consomem esporte universitário tanto quanto se interessam por esportes profissionais. O futebol americano e o basquete universitários estão entre os sete esportes prediletos no país. A frente do futebol, segundo pesquisa realizada em janeiro de 2014 pela consultoria Harris Poll, considerando adultos a partir dos 18 anos de idade. Essa é, atualmente, a ordem de preferencia nos EUA: Futebol americano, beisebol, futebol americano universitário, automobilismo, NBA, NHL e basquete universitário.

Os atletas universitários não podem receber um centavo sequer. Seja de patrocinadores pessoais, ou mesmo para participarem de campanhas publicitárias. As bolsas de estudos (que podem valer bastante dinheiro) são tudo o que eles podem ter. Essa é a regra mais controlada e debatida do esporte universitário dos EUA, já que os garotos fazem muito dinheiro para as instituições. Em 2012, a NCAA fez $1 bilhão, em anúncios comerciais durante os jogos na TV, o equivalente hoje a R$ 2,3 bilhões.

A NCAA, National Collegiate Athletic Association, reúne 1281 instituições de ensino. É apenas uma das três maiores associações. As outras são a National Association of Intercollegiate Athletics (NAIA) e a National Junior College Athletic Association (NJCAA).

Um ingresso para assistir a um jogo de futebol americano universitário pode custar entre R$230 e $7 mil. Nos jogos de basquete, varia entre R$12 e R$1,2 mil.

Atualmente, a lista de esportes regulados pela NCAA inclui beisebol, basquete, boliche, boxe, cross country, esgrima, hóquei sobre a grama, futebol americano, golfe, ginástica artística, hóquei sobre o gelo, lacrosse, tiro esportivo, remo, esqui, futebol, softbol, natação, saltos ornamentais, tênis, atletismo, vôlei, polo aquático e luta olímpica.


Você precisa ver: Projeção 3D na quadra de basquete
Comentários Comente

Marcos Peres

O esporte é, primordialmente, entretenimento. Pelo menos nos Estados Unidos. Assista a esse vídeo e comprove. É uma projeção em 3D na quadra de basquete inaugurada no último sábado pelo Cleveland Cavaliers, da NBA, o time do pivô brasileiro Ânderson Varejão.

A projeção de quadra inteira, desenvolvida pelo estúdio Quince Imaging, em parceria com a TV oficial do Cleveland Cavaliers, a Q-TV, e a Think Media Solutions, foi apresentada ao público durante a cerimônia de ''aposentadoria'' da camisa número 11 dos Cavaliers, em homenagem ao pivô lituano  Zydrunas Ilgauskas. Ilgauskas ficou famoso por seus 2,21m de altura. Ele jogou pelo time de Cleveland de 1996 a 2010. É o homem que mais partidas fez, mais rebotes pegou e mais tocos aplicou na história da franquia.


Estrangeiros questionam Ronaldinho e Kaká fora da Copa
Comentários Comente

Marcos Peres

O mundo do futebol está se acostumando ao nome do meia Oscar, do Chelsea. Hulk, do Zenit, ou Willian, do Chelsea, ainda estão muito longe de serem marcas globais, como está se tornando Neymar, do Barcelona, nos últimos anos. Talvez nunca o sejam. Bernard, que no ano passado transferiu-se do Atlético Mineiro para o Shaktar Donetsk, da Ucrânia, é um desconhecido para a maioria. A dois meses da convocação da única seleção pentacampeã do mundo para a Copa a ser disputada em casa, no Brasil, o mundo se pergunta: Por que o treinador da seleção brasileira abriu mão de Ronaldinho e Kaká?

"Ronaldinho: Onde deu tudo errado no ano da Copa do Mundo” é o título do Bleacher Report - Reprodução

''Ronaldinho: Onde deu tudo errado no ano da Copa do Mundo” é o título do Bleacher Report – Reprodução

Já faz quase dez anos que Ronaldinho foi eleito o Melhor Jogador do Ano da FIFA pela primeira vez, em 2004, repetindo o feito em 2005. Kaká foi o último brasileiro a receber a honraria, há quase sete anos, em 2007. Porém, não é de se estranhar que os fãs queiram vê-los em ação. Que se perguntem por que o técnico Luiz Felipe Scolari parece ter aberto mão da experiência de duas Copas do Mundo de Kaká e das três Copas de Ronaldinho, como escreveu o colunista inglês Robbie Blakeley, para o portal Bleacher Report:

“Aos 33 anos de idade, os melhores dias do jogador duas vezes eleito Jogador do Ano pela FIFA claramente já ficaram para trás. Mas, com certeza, um jogador com a experiência de Ronaldinho, ainda mais com o talento absurdo que tem, poderia encontrar um lugar na formação da seleção para a Copa mais importante do país desde 1950,” estranhou Blakeley. O título da reportagem é “Ronaldinho: Onde deu tudo errado no ano da Copa do Mundo”.

“Kaká e Ronaldinho estão mais longe do Mundial” destaca o jornal espanhol Marca - Reprodução

“Kaká e Ronaldinho estão mais longe do Mundial” destaca o jornal espanhol Marca – Reprodução

Kaká vai completar 32 anos em abril. Ronaldinho jogaria a Copa aos 34, assim como deve acontecer com o meio-campo Xavi, do Barcelona, um dos líderes da Espanha, e com o meia Andrea Pirlo, da Itália e da Juventus de Turim, ambos de 34 anos de idade.

Kaká e Ronaldinho estão longe de contar hoje, no Brasil, com a popularidade que Romário tinha em 2002, quando Felipão decidiu não leva-lo para a Copa da Coréia e do Japão. E além do mais, a Copa das Confederações do ano passado deu ao técnico da seleção a base de apoio para suas crenças de que há gente mais bem preparada no momento para representar o Brasil. Nem Kaká, nem Ronaldinho participaram da campanha. E a seleção passou no teste, suportando a pressão de jogar no Brasil, avançando até a final e derrotando os experientes espanhóis, atuais campeões do mundo, por 3 a 0 na final.

A reportagem do Bleacher Report descreve o caso de Ronaldinho dizendo que desde a passagem pelo Milan, da Itália, em 2011, “a sua fome e desejo pelo jogo visivelmente deixaram seu corpo”. O jornal espanhol Marca, que tantas manchetes positivas dedicou a Ronaldinho e Kaká, quando esses atuavam por Barcelona e Real Madrid, respectivamente, dessa vez constata: “Kaká e Ronaldinho estão mais longe do Mundial.”


Dez seleções jogarão nos EUA antes da Copa
Comentários Comente

Marcos Peres

A seleção do México, adversária do Brasil no grupo A da Copa do Mundo, jogará nos Estados Unidos os quatro últimos amistosos antes da estréia na Copa, no dia 13 de junho, contra a seleção de Camarões. A última delas, contra Portugal, do astro Cristiano Ronaldo. Por razões comerciais, atualmente os mexicanos jogam mais nos EUA do que no próprio México. A seleção dos Estados Unidos também jogará quatro amistosos em casa antes do embarque para São Paulo, um deles contra o próprio México. Outras sete seleções que vão disputar a Copa de 2014 também vão fazer uma parada nos Estados Unidos, entre 29 de maio e 7 de junho, antes de embarcar em definitivo para o Brasil. No total, nove das 32 seleções da Copa vão jogar 14 amistosos nos EUA. Entre elas, a atual campeã mundial, a Espanha.

Diego Costa, atacante brasileiro naturalizado espanhol, será uma das atrações nos EUA - Divulgação

Diego Costa, atacante brasileiro naturalizado espanhol, será uma das atrações nos EUA – Divulgação

Nigéria, Bósnia e Herzegovina, Grécia, Honduras, Equador e Costa do Marfim também vão participar de amistosos organizados pelo braço comercial da liga de clubes dos EUA, a Major League Soccer, em um esforço para promover o esporte no país.

Série de amistosos nos EUA foi batizada de Road to Brazil "Caminho para o Brasil", em português - Divulgação

Série de amistosos nos EUA foi batizada de Road to Brazil ''Caminho para o Brasil'', em português – Divulgação

O time espanhol vai enfrentar a seleção de El Salvador na região de Washington, no dia 7 de junho, seis dias antes da estréia na Copa, no dia 13 de junho, contra a Holanda, na Arena Fonte Nova, em Salvador. O jogo entre Espanha e El Salvador vai preceder partida válida pela liga americana, entre D.C. United e Columbus Crew.

Espalhadas por diversos pontos do país, as seleções da Copa não vão apenas medir forças, como também enfrentarão seleções convidadas, como Turquia, Bolívia, El Salvador e Israel.

Veja a lista dos 14 amistosos a serem disputados nos EUA antes da Copa: 

O México nos EUA:

2 de abril – Estados Unidos X México – Glendale, Arizona – University of Phoenix Stadium

31 de maio – México X Equador – Arlington, TX – AT&T Stadium

3 de junho – Bósnia e Herzegovina – Chicago, IL – Soldier Field

6 de junho – México X Portugal – Foxborough,  MA – Gillette Stadium

 

A seleção dos EUA:

2 de abril – Estados Unidos X México – Glendale, Arizona – University of Phoenix Stadium

27 de maio – Estados Unidos X Azerbaijão – San Francisco, CA – Candlestick Park

1 de junho – Estados Unidos X Turquia – Harrison, NJ – Red Bull Arena

7 de junho – Estados Unidos X Nigéria – Jacksonville, FL – EverBank Field

 

Demais seleções da Copa nos EUA:

29 de maio – Honduras X Turquia – Washington D.C. – RFK Stadium

30 de maio – Bósnia X Costa do Marfim – St. Louis, MO – Edward Jones Dome

1 de junho – Honduras X Israel – Houston, TX – BBVA Compass Stadium

3 de junho – Grécia X Nigéria – Chester, PA – PPL Park

4 de junho – Costa do Marfim X El Salvador – Frisco, TX – Toyota Stadium

6 de junho – Grécia X Bolívia – Harrison, NJ – Red Bull Arena

7 de junho – Espanha X El Salvador – Landover, MD – FedEx Field

 


Júlio César revela cobrança de Felipão na TV canadense
Comentários Comente

Marcos Peres

Imagens dos bastidores da chegada do goleiro Júlio César a Toronto estão sendo exibidas na TV canadense, em um programa produzido pelo novo time do goleiro da seleção brasileira, o Toronto F.C. A atração se chama All for One (“Todos por um”, em português), em referência ao lema dos “Três Mosqueteiros”, obra do escritor francês Alexandre Dumas no século 19. A caminhada de Júlio César na liga norte-americana, a Major League Soccer, começa nesse sábado, contra o Seattle Sounders.

Júlio César nos bastidores da chegada a Toronto - All For One - Toronto F.C.

Júlio César nos bastidores da chegada a Toronto – All For One – Toronto F.C.

No caminho entre o hotel e o moderno centro de treinamentos do Toronto F.C., em Downsview Park, no subúrbio da cidade de Toronto, Júlio César fala sobre o alívio de ter finalmente encontrado um time para jogar, depois de oito meses no banco de reservas do Queens Park Rangers, da Inglaterra. E da pressão do técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, para que o goleiro voltasse a atuar e, assim, ganhasse ritmo de jogo para a Copa do Mundo desse ano.

“No primeiro ano, tudo bem. Mas, no segundo ano, quando você não joga, é duro”, disse Júlio César. “Especialmente para mim, que preciso jogar para estar em forma para a Copa do Mundo. E o treinador da seleção me ligava todo dia: ‘Você encontrou um time? Já encontrou um time?’ – Eu vou, calma! Não é fácil. Encontrar um time que queira me levar não é fácil. Finalmente, quando fiquei sabendo sobre o Toronto, disse é claro, vamos.” Felipão garantiu Júlio César na Copa do Mundo ainda em setembro de 2013, 9 meses antes da competição.

O programa, exibido em três emissoras diferentes no Canadá, TSN, SportsNet One e GolTV, mostra algumas belas imagens da cidade de Toronto, capital da província de Ontario, e a reação do goleiro brasileiro, ainda dentro do carro que o levava para a apresentação oficial. “Um dia, você está no Brasil, um dia na Itália, um dia na Grã-Bretanha, um dia em Toronto”, disse sorrindo o jogador. “Muitas mudanças! Muitos amigos me disseram que Toronto é uma ótima cidade para se viver, apesar do clima (gelado). Sabe, no Brasil – não gosto muito de falar sobre isso, mas é a realidade – é muito perigoso, especialmente no Rio e em São Paulo”, comentou Júlio César, que revelou ter tentado acordos com clubes brasileiros antes de assinar contrato de empréstimo até dezembro de 2014 com o Toronto F.C.

Ao encontrar no vestiário o técnico Ryan Nelson, Júlio César abraça o treinador neozelandês, dizendo: “Bom te ver! Obrigado por tudo!” E Nelson responde: “Sem problemas. É bom te ver aqui”.

Áudio das emissoras de rádio locais citam as principais conquistas de Júlio César no futebol, cinco títulos na liga italiana pelo Inter de Milão, a Copa dos Campeões da UEFA 2009-2010 e o Mundial de Clubes da FIFA de 2010. “Vamos ver se ele consegue corresponder a todas as expectativas em Toronto”, conclui um dos âncoras do rádio canadense.


Fãs de hóquei processam arena pelo preço da cerveja
Comentários Comente

Marcos Peres

Quatro fãs entraram com uma ação contra a CenturyLink Arena, no estado americano de Idaho, noroeste dos Estados Unidos, depois de descobrirem o “golpe da cerveja”. A empresa que administra a arena usava um truque para confundir os clientes, cobrando $3 dólares (R$ 7) a mais por uma cerveja “grande”, que continha a mesma quantidade que a denominada “pequena”.

Assita ao vídeo:

A cerveja vendida supostamente como “grande” apenas vem em um copo mais alto e fino do que a cerveja vendida como “pequena”. O copo “pequeno” é vendido pelo equivalente a R$ 9,40, enquanto o “grande” custa R$ 16,40.

Os quatro torcedores do time Idaho Steelheads, que produziram esse vídeo, entraram, nessa terça-feira, com uma ação no Quarto Distrito da Corte da cidade de Boise, capital do Idaho, contra a empresa Block 22 LLC, cujo nome fantasia é CenturyLink Arena. Brady Peck, Michele Bonds, William e Brittany Graham pedem $ 10 mil dólares por danos, cerca de R$ 23,4 mil.

A agência de notícias Associated Press divulgou a ação coletiva. E a CenturyLink Arena anunciou que vai adotar novos copos para a cerveja de $ 7 dólares.

Será que isso não acontece no Brasil? Por que não ficar atento?


Pivô sugere que NBA adote lutas entre jogadores
Comentários Comente

Marcos Peres

O pivô Marcin Gortat sugeriu que a NBA adote brigas entre os atletas durante as partidas de basquete entre as regras da liga. O jogador do Washington Wizards e da seleção polonesa defendeu sua idéia durante entrevista publicada no site da rede esportiva ESPN na internet.

Marcin Gortat, de 2,11m e 109kg sugere lutas entre jogadores da NBA - foto: Jared Wickerham/Getty Images

Marcin Gortat, de 2,11m e 109kg sugere lutas entre jogadores da NBA – foto: Jared Wickerham/Getty Images

Marcin Gortat tomou como exemplo o sucesso de público da liga profissional de hóquei no gelo dos Estados Unidos, a NHL, onde as lutas entre atletas são permitidas.

“Eu relaxaria um pouco as regras a respeito das multas por brigas. Eu relaxaria. Porque hoje você vai a um jogo de hóquei no gelo e o que eles querem ver é uma briga, entende o que eu digo? Então, eles poderiam fazer o mesmo na NBA”, disse Gortat. “Se há dois caras que têm um problema, eles poderiam separar os demais. E os dois que têm um problema poderiam lutar.”

As brigas não são permitidas no hóquei no gelo das Olimpíadas de Inverno. Mas na liga americana, dois jogadores podem lutar, contanto que estejam em pé, como mostra o vídeo abaixo. Repare que nessa briga, os próprios atletas tomam o cuidado de tirar os capacetes, para preservar as mãos.

Marcin Gortat, que mede 2,11m de altura e pesa 109kg, sugeriu que as lutas aconteçam durante os jogos. “Rapidamente”, disse ele, “15 – 20 segundos, trocam alguns socos, depois os árbitros entram e separam. Penso que o jogo, esses dois caras, eles resolveram o problema deles. Eles são suspensos, vão embora. Mas, no final das contas, eles resolvem o problema entre eles e os fãs ficam superexcitados. Acho que seria uma idéia muito legal (risadas).”


Novo astro da MLS chega ao time de Júlio César
Comentários Comente

Marcos Peres

A maior contratação da história do futebol canadense não é o goleiro da seleção brasileira, Júlio César, mas um companheiro de time dele. O atacante da seleção inglesa, Jermain Defoe, contratado junto ao Tottenham Hotspur, da Inglaterra, por cerca de R$ 23,5 milhões, vai treinar pela primeira vez com o Toronto FC nessa segunda-feira.

Jermain Defoe pode jogar a Copa pela Inglaterra - foto: AFP

Jermain Defoe pode jogar a Copa pela Inglaterra – foto: AFP

Jermain Defoe, de 31 anos, recebeu uma proposta difícil de recusar, mesmo botando em risco a participação dele na Copa do Mundo de 2014: R$ 18 milhões por temporada, durante os próximos quatro anos. Ou seja, salário milionário garantido até os 35 anos de idade. Defoe também passou a ser o jogador mais bem pago da liga profissional da América do Norte, a Major League Soccer, à frente de veteranos como o francês Thierry Henry, do New York Red Bulls, e o irlandês Robbie Keane, do Los Angeles Galaxy.

O Toronto preparou até uma campanha publicitária mostrando cidadãos canadenses incrédulos com a contratação do atacante, que marcou até hoje 19 gols pela seleção inglesa. Assista:

Defoe ficou no banco de reservas da Inglaterra na vitória por um a zero sobre a Dinamarca, em amistoso disputado no Estádio Wembley, na última quarta-feira. Os principais concorrentes por uma vaga na Copa são Wayne Rooney e Danny Welbeck, do Manchester United, Daniel Sturridge, do Liverpool, Rickie Lambert e Jay Rodriguez, do Southampton, e Andy Carroll, do West Ham.

A Inglaterra fará três amistosos antes da estréia na Copa. Enfrentará o Peru, em Wembley, no dia 30 de maio, e depois Ecuador e Honduras, ambos em Miami, nos Estados Unidos.

Jermain Defoe é o quinto maior artilheiro da história do Tottenham, com 143 gols. E o Toronto FC tem pressa para contar com ele. O time estréia na temporada 2014 da MLS nesse sábado, dia 15 de março, contra o  Seattle Sounders, fora de casa. Enquanto o atacante inglês cumpria os últimos dias de contrato com o Tottenham, o Toronto fez uma péssima pré-temporada, recheada de lesões e derrotas.


“Dança dos Famosos” separa casal campeão olímpico da dança no gelo
Comentários Comente

Marcos Peres

Parceiros de dança no gelo desde a infância, há 17 anos, os americanos Meryl Davis e Charlie White vão competir um contra o outro no programa de televisão Dancing With the Stars (“Dançando com as Estrelas” em português), da rede de televisão americana ABC. A temporada estréia no próximo dia 17 de março. Sensação dos Jogos de Inverno de Sochi, eles se consagraram os primeiros campeões olímpicos da história dos Estados Unidos na dança no gelo da patinação artística.

Charlie White e Meryl Davis conquistam primeiro ouro da história da dança no gelo dos EUA

Charlie White e Meryl Davis conquistam primeiro ouro da história da dança no gelo dos EUA

White e Meryl quebraram, ainda, três recordes mundiais nas Olimpíadas de Sochi: Conquistaram a maior nota já concedida no programa curto, 78.89 pontos, e a mais alta nota da história do programa livre, 116,63, e, portanto, uma nota total combinada como nunca se havia visto na dança no gelo: 195,52. O casal se tornou a principal história dos Estados Unidos nas Olimpíadas desse ano. A rede ABC espera que a competição entre eles se traduza em grande audiência para o programa, que inspirou o quadro Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão, na Rede Globo.

O piloto brasileiro da Fórmula Indy, Hélio Castroneves, tricampeão das 500 Milhas de Indianápolis, foi o vencedor da temporada 2007 do Dancing With the Stars. 25 milhões de americanos assistiram à final da competição.

A bela snowboarder paralímpica Amy Purdy, que vai representar os EUA nas Paralimpíadas de Sochi, também faz parte do elenco do programa em 2014. Amy perdeu a parte inferior as duas pernas após contrair meningite.

A Snowboarder paralímpica Amy Purdy também vai dançar - foto: Mitchell Haaseth/NBC Olympics/USOC

A Snowboarder paralímpica Amy Purdy também vai dançar – foto: Mitchell Haaseth/NBC Olympics/USOC

Um polêmico ex-jogador de hóquei no gelo da seleção canadense também vai se arriscar na dança de salão. Sean Avery também trabalha como modelo fotográfico.


18 veteranos de guerra defenderão EUA nas Paralimpíadas
Comentários Comente

Marcos Peres

18 veteranos de guerra feridos em combate vão defender os Estados Unidos nas Paralimpíadas de Inverno de Sochi, a partir dessa semana, na Rússia. O Comitê Olímpico dos Estados Unidos recebe fundos do governo federal para prover suporte de pós-reabilitação e inclusão de milhares de veteranos de guerra em programas esportivos pelo país.

O porta-bandeira escolhido pelos atletas da delegação americana para a cerimônia de abertura dos Jogos é um veterano da Marinha dos Estados Unidos, Jon Lujan, atleta do esqui alpino. O sargento Lujan teve dois discos da coluna lombar rompidos durante uma missão no Iraque, em 2003, que o deixaram com danos permanentes no sistema nervoso e paralisia nas partes inferiores das pernas.

Sargento Jon Lujan, veterano da Marinha dos EUA, porta-bandeira em Sochi - foto: teamusa.org

Sargento Jon Lujan, veterano da Marinha dos EUA, porta-bandeira em Sochi – foto: teamusa.org

“Obviamente, para mim a bandeira representa nosso país. E desde quando nos tornamos um país, essa bandeira foi levantada em cada batalha, cada feriado. E é estendida sobre os caixões de nossos militares”, disse Lujan, que serviu como sargento da Marinha dos Estados Unidos por oito anos e meio.

Jon Lujan usa botas especiais que imobilizam a parte inferior das pernas, tornozelos e pés para esquiar. Assim, ele pode controlar os esquis com os movimentos dos joelhos, parte superior das pernas, quadris e tronco. Ele é o terceiro veterano de guerra consecutivo a carregar a bandeira dos Estados Unidos nos Jogos Paralímpicos de Inverno. O veterano do exército Heath Calhoun, companheiro de quarto de Lujan na Vila Olímpica, foi o porta-bendeira nos Jogos de Vancouver-2010. E o veterano da Marinha Costeira, Chris Devlin-Young, teve a honra em Torino-2006.

Os 18 veteranos de Guerra representam 22,5% da delegação americana em Sochi, que conta com 80 membros, 22 mulheres e 58 homens. Mas, em parceria com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e o Departamento Americano para os Veteranos, o Comitê Olímpico dos EUA mantém um projeto de ajuda de custo em dinheiro para milhares de paratletas feridos em guerra. Quase todos eles, envolvidos apenas em atividades esportivas locais. A assistência monetária mensal varia de $ 567 a 1.070 dólares (R$ 1,3 a 2,5 mil).