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Policiais e bombeiros de NY trocam socos em jogo beneficente
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Marcos Peres

Uma briga generalizada tomou conta de um tradicional jogo beneficente disputado entre policiais e bombeiros de Nova York nesse domingo, na arena do Nassau Coliseum, em Long Island. A partida de hóquei no gelo disputada há 41 anos tem o objetivo de arrecadar dinheiro para os fundos de auxílio às viúvas e filhos de policiais e bombeiros mortos a trabalho.

Briga generalizada entre policiais e bombeiros - YouTube

Briga generalizada entre policiais e bombeiros – YouTube

O jogo estava empatado em 3 a 3 quando a briga começou. A batalha envolveu não só os jogadores que estavam em quadra, como também os reservas. Brigas entre jogadores são permitidas em jogos da liga profissional de hóquei no gelo. Porém, até a intervenção dos árbitros. Já os juízes do jogo entre beneficente não tiveram sucesso ao tentar separar policiais de bombeiros.

O evento foi interrompido por 25 minutos. Para não dar fim à partida, apenas alguns dos brigões foram convidados a deixar o gelo. Ninguém foi preso. Imagens da briga inusitada tomaram rapidamente as mídias sociais. Procurados, o Departamento de Polícia e o corpo de bombeiros de NY não se manifestaram sobre o incidente.

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A polícia de Nova York acabou ganhando o jogo por 8 a 5, dando fim a uma série de cinco vitórias consecutivas do corpo de bombeiros.

Os motivos da briga não ficaram claros. O papelão dos “heróis” da cidade pode ter sido reflexo da rivalidade do dia-a-dia entre as duas corporações. Segundo o jornal The New York Times, há relatos de brigas com agressões físicas entre bombeiros e policiais em disputas pelo controle de situações de emergência em Nova York.


MMA pode causar mais danos ao cérebro do que boxe
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Marcos Peres

Sangue, suor e… 'porrada'

Sangue, suor e… 'porrada'

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MMA pode ser mais perigoso do que o boxe profissional como causa de traumas cerebrais leves, concluiu um estudo da equipe de medicina esportiva da Universidade de Toronto, no Canadá. O artigo foi publicado na edição de março do American Journal of Sports Medicine.

A equipe de Universidade de Toronto revisou vídeos de 844 lutas do UFC, entre 2006 e 2012, e usou métodos estatísticos para analisar “os fatores de risco e características dos nocautes e nocautes técnicos por socos repetitivos no MMA profissional”. Depois de comparar esses números às concussões cerebrais relatadas nos dados médicos dos lutadores nocauteados, os pesquisadores chegaram a algumas conclusões e sugestões.

“A participação em MMA pode ser mais perigosa do que o boxe profissional, o futebol americano e o hóquei no gelo, sob a perspectiva dos traumas cerebrais leves”, concluiu a pesquisa. 31,9% das lutas analisadas terminaram com concussões cerebrais. Em todos esses casos, os nocautes foram resultado de impacto direto à cabeça, mais frequentemente, socos na região do queixo (53,9%).

O tempo entre o soco causador do nocaute e a interrupção da luta foi de 3,5 segundos em média, variando de zero até 20 segundos. Durante esse período, os lutadores derrotados receberam 2,6 socos adicionais, em média, chegando a até vinte golpes adicionais até a intervenção do árbitro.

Quanto aos nocautes técnicos – interrupção da luta para preservar um dos lutadores ou mesmo por desistência -, os pesquisadores verificaram que os perdedores receberam, em média, 18,5 socos durante os 30 segundos anteriores à paralisação dos combates. 92,3% deles, golpes na cabeça.

A equipe liderada pelo Dr. Michael G. Hutchison sugeriu mudanças nas regras do MMA atual, como a instituição da contagem de dez segundos após um knockdown, seguindo o modelo utilizado no boxe profissional. Para os pesquisadores, os árbitros de MMA precisam receber maior treinamento para identificação de sinais de concussão cerebral durante as lutas e intervenção apropriada. Além disso, segundo a equipe da Universidade de Toronto, o MMA juvenil deveria ser banido, para poupar os cérebros em desenvolvimento de traumas.

O Dr. Johnny Benjamin, cirurgião ortopedista e colunista da publicação americana MMAjunkie.com, discorda da pesquisa. A análise dos fatores de risco apresentada é “extremamente interessante”, segundo ele. Porém, a comparação com o boxe e outros esportes de contato é um debate “inútil”. Os pesquisadores “não consideram a importância do acúmulo dos danos ao longo do tempo”, ressaltou o Dr. Benjamin. O médico citou outras pesquisas, que sugerem que muito mais importantes do que os golpes que geram nocautes, seriam “ as centenas de milhares de golpes repetitivos na cabeça”, que seriam os reais causadores de danos cerebrais ao longo do tempo.


Árbitro de 74 anos quebra recorde de jogos na NBA
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Aos 74 anos de idade, o americano Dick Bavetta quebrou o recorde de jogos consecutivos como árbitro de um esporte profissional nos Estados Unidos: 2.633 partidas da NBA. Bavetta recebeu uma homenagem no Madison Square Garden, em Nova York, onde apitou a partida entre New York Knicks e Brooklyn Nets na noite dessa quarta-feira.

Referee Bavetta keeps between New York Knicks' Anthony and Boston Celtics' Garnett as they argue during their NBA basketball game in New York

Dick Bavetta – Ray Stubblebine/Reuters

Dick Bavetta não perdeu um dia sequer de trabalho nos últimos 39 anos. Assim, quebrou o recorde que pertencia ao ex-árbitro de beisebol Cal Ripken Jr. “Bem, isso significa que estou aqui, vivo e feliz”, disse Bavetta ao receber do presidente de operações da NBA, Rod Thorn, uma placa comemorativa.

Nascido em 1939, Dick Baveta, neto de italianos e filho de um policial de Nova York, jogou basquete no sistema escolar dos Estados Unidos. Tentou uma vaga no quadro de árbitros da NBA por seis vezes, até ser aceito, em 1975. Isso significa que um mesmo homem apitou jogos de Kareem Abdul-Jabbar, Michael Jordan, Larry Bird, Magic Johnson, entre outros dos melhores jogadores da história. “Não consigo pensar em outra razão que não seja um ato de Deus”, disse Bavetta. “Eu fui abençoado pelo bom Deus do céu com boa saúde. Isso me permitiu ter saúde ao longo dos anos. Penso que seja simbólico da nossa profissão”, afirmou o veterano juiz, o primeiro a ser selecionado para o quadro de árbitros das Olimpíadas de Barcelona-1992.

Bavetta é membro do Hall da Fama do Basquete de Nova York. Trabalhou em 270 jogos de playoffs da NBA e 27 partidas das finais, durante 29 anos consecutivos. Para isso, Dick Bavetta superou até o clima inclemente do inverno nos Estados Unidos. Se os aeroportos estavam fechados por causa da neve ou das tempestades, ele alugava carros e, muitas vezes, passava a noite em claro, dirigindo para não perder o próximo jogo. Os árbitros da NBA têm liberdade para montar os próprios itinerários de viagem.

Dick Bavetta já tomou até um soco no nariz, ao tentar separar uma briga entre os grandalhões Patrick Ewing e Jalen Rose. E, no dia seguinte, estava pronto para a partida seguinte. Os árbitros da NBA chegam a apitar 12 jogos em média por mês, 82 por temporada.

“Você tem que ser um indivíduo independente”, disse Bavetta. “E o mais importante: Você tem que ter uma família que te apoie. Uma esposa que entenda que você vai perder um aniversário vez por outra e filhas que entendam que uma baile (de formatura, por exemplo) pode ser perdido, ou coisa do tipo”, completou o “árbitro de ferro”.

Bavetta diz ainda não ter decidido se continuará apitando profissionalmente após a atual temporada. “Eu normalmente me sento com a família após o final de uma temporada, com minhas duas filhas e minha esposa, e decidimos o que fazer.”


Amistoso EUA x México: Clube mexicano desfalca EUA
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Marcos Peres

Em uma decisão de última hora, o clube mexicano Puebla decidiu não liberar dois de seus jogadores para a disputa do amistoso entre Estados Unidos e México, que será realizado nessa quarta-feira, no estado do Arizona, EUA. O lateral-esquerdo DaMarcus Beasley e o volante Michael Orozco foram impedidos de viajar para integrarem a seleção americana.

DaMarcus Beasley, lateral dos EUA - foto: Brian Stewart/EFE

DaMarcus Beasley, lateral dos EUA – foto: Brian Stewart/EFE

O Puebla não tem obrigação de liberar os atletas, já que amistoso não cairá em uma “data FIFA”, dias previamente estabelecidos pela federação internacional para encontros de seleções nacionais. “Nós estamos muito bravos com isso”, disse o técnico dos Estados Unidos, Jürgen Klinsmann.

Mais tarde, em nota, Klinsmann explicou o porquê: “Estamos muito desapontados com a decisão do Puebla. Quando o jogo foi marcado, havia o espírito de que as duas seleções teriam acesso aos jogadores dos mercados domésticos para o que será um jogo muito importante para aqueles que buscam suas vagas para a Copa do Mundo. Os times da MLS (liga americana) e quase todos os times da Liga MX (liga mexicana) honraram essa idéia. Embora entendamos a posição deles, é uma grande oportunidade perdida para DaMarcus e Michael e não contribui para a continuidade dessa rivalidade respeitosa”, acrescentou o treinador dos EUA.

Faltam apenas dez semanas para o início da Copa do Mundo. Porém, o Puebla caiu recentemente para a última posição do campeonato mexicano, corre sério risco de rebaixamento ao final do mês de abril. Por conta da notícia de última hora, apenas vinte jogadores se apresentaram à seleção dos EUA no ultimo domingo.

O México não teria se classificado para a Copa do Mundo desse ano, não fosse uma vitória dos rivais americanos – já classificados – sobre a seleção do Panamá, na última rodada das Eliminatórias para o Mundial.


Treinador de beisebol sofre fratura inacreditável
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Don Baylor, treinador do time de beisebol Los Angeles Angels, fraturou a perna direita de forma estranha, na noite dessa segunda-feira, durante uma cerimônia realizada na Arena Angels Stadium, na Califórnia, e transmitida ao vivo pela televisão dos Estados Unidos.

O Los Angeles Angels assinou um contrato de apenas um dia com o veterano Vladimir Guerrero, de 39 anos, exclusivamente para que o ídolo da torcida se aposentasse oficialmente como jogador do Angels, em uma cerimônia, depois de passagens por outros clubes. Antes do início da partida contra o Seattle Mariners, válida pela Major League Baseball, Guerrero deveria lançar a bola para o lendário Don Baylor, outro ex-jogador dos Angels e atual treinador do time.

Depois de receber a bola agachado, Baylor, de 64 anos, tentou apoiar a perna direita no chão para se levantar, mas não conseguiu. Acabou deixando o campo da Arena Angel Stadium amparado. O treinador sofreu uma fratura no fêmur da perna direita. O time anunciou que Baylor passará por uma cirurgia nessa terça-feira.

Baylor e Guerrero foram os únicos atletas da história do Angels ganhadores do prêmio Jogador Mais Valioso do Ano da liga americana. Baylor em 1979 e Guerrero, em 2004.


Mentor de Klinsmann vira conselheiro dos EUA para Copa
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Marcos Peres

As cifras inacreditáveis do mundo do futebol já criaram muitos “monstros” egocêntricos à beira do gramado e dentro dele. Alguns jogadores e treinadores ficaram famosos pela falta de respeito com o próximo, pelo distanciamento da realidade, a rejeição às próprias origens. Mas nessa segunda-feira, no mais alto nível do futebol mundial, em meio à preparação para a Copa do Mundo, aconteceu nos Estados Unidos um ato de gratidão.

Berti Vogts foi trenador de Klinsmann na seleção alemã - foto: Getty Images

Berti Vogts foi trenador de Klinsmann na seleção alemã – foto: Getty Images

O treinador da seleção dos EUA, Jürgen Klinsmann, ex-atacante da seleção alemã, pediu à federação americana de futebol a contratação de um de seus mentores na década de 1990, o ex-treinador da Alemanha, Berti Vogts. Vogts foi anunciado pela US Soccer nessa segunda-feira como novo conselheiro da seleção dos EUA. “Nós estamos absolutamente entusiasmados em termos Berti (Vogts) como nosso conselheiro”, declarou Klinsmann. Ele traz uma riqueza de conhecimento e experiência como jogador e treinador e sabe o que é preciso para se ter sucesso no mais alto nível. Ele foi meu treinador pela Alemanha nos anos 1990 e temos um grande relacionamento”, comemorou.

Berti Vogts foi assistente de Franz Beckenbauer, então treinador da Alemanha, na campanha do título mundial de 1990, na Copa da Itália. Com três gols marcados, Klinsmann foi um dos destaques do time. Vogts assumiu a seleção como técnico principal imediatamente após a Copa, permanecendo no cargo por oito anos e tornando Klinsmann capitão do time que, em  1996, conquistou o título da Eurocopa.

Jürgen Klinsmann já havia pedido a contratação de Berti Vogts à Federação de Futebol da Alemanha em 2005, quando enfrentou o maior desafio da carreira de treinador: botar em jogo sua reputação de ídolo dos alemães para dirigir a seleção nacional em casa, na Copa do Mundo de 2006, tendo pouca experiência como treinador. Klinsmann considera que os conselhos de Vogts foram fundamentais para o sucesso do projeto que levou uma seleção alemã jovem, profundamente reformulada, a jogar um futebol encantador. A Alemanha terminou a Copa aplaudida, apesar da derrota para a Itália por 2 a 0 na semifinal. Os italianos seriam os campeões.

Jürgen Klinsmann dirige EUA - foto: Brian Stewart/EFE

Jürgen Klinsmann dirige EUA – foto: Brian Stewart/EFE

O técnico dos Estados Unidos está também interessado nas experiências mais recentes de Voghts como treinador, nos continentes africano e europeu. “Como ex-técnico da Escócia, Nigéria e Azerbaijão, ele (Vogts) está, obviamente, familiarizado com nossos oponentes na fase de grupos da Copa do Mundo e, para nós, esse é um grande bônus”, disse Klinsmann.

Vogts, de 67 anos, enfrentou Alemanha e Portugal durante o ciclo de classificação para a Copa de 2014, dirigindo a seleção do Azerbaijão. Antes disso, como técnico da Nigéria por duas temporadas, teve Gana como um dos principais rivais. Gana, Portugal e Alemanha serão os adversários dos EUA no grupo G, que promete ser um dos mais disputados da Copa.

Apelidado de “Terrier” pelo estilo combativo na defesa, Berti Vogts foi campeão da Copa do Mundo de 1974 como jogador da Alemanha Ocidental. Ficou famoso por ter sido o responsável pela marcação do craque holandês Johan Cruyff na final, disputada em Munique. A Alemanha foi, portanto, campeã mundial em casa, vencendo a Holanda por 2 a 1. Vogts ainda foi bicampeão da Eurocopa – 1975 e 1979 – e pentacampeão da Bundesliga, o campeonato alemão, pelo Borussia Monchengkandbach.


Olimpíadas para atletas biônicos vão estrear em 2016
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Marcos Peres

O exoesqueleto desenvolvido no Brasil - Projeto Andar de Novo - Reprodução Facebook

O exoesqueleto desenvolvido no Brasil – Projeto Andar de Novo – Reprodução Facebook

Daqui a menos de três meses, um brasileiro paraplégico vai levantar-se da cadeira de rodas, caminhar por cerca de vinte e cinco metros no campo da Arena Corinthians e dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014. Tudo isso será possível graças a um exoesqueleto, um robô controlado por atividade cerebral, desenvolvido no Brasil.

Essa semana, laboratórios suíços de robótica anunciaram a primeira edição das “Olimpíadas para atletas biônicos”, batizada de Cybathlon. A primeira competição internacional da história para atletas que usam próteses robóticas e outras tecnologias aplicadas para a reabilitação humana, será realizada na Suíça em outubro de 2016, logo depois das Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Veja o trailer:

Não só o atleta será premiado, mas também o laboratório robótico ou a empresa de software que desenvolveu a tecnologia vencedora. O objetivo principal é promover o desenvolvimento e as pesquisas de novos dispositivos médicos.

A competição terá diversos eventos: Corrida de exoesqueletos;

Cybathlon Exoesqueleto

Corrida de pernas biônicas;

Cybathlon Pernas Biônicas

Competição de braços biônicos;

Cybathlon Braços Biônicos

Corrida por estimulação elétrica muscular;

Cybathlon Elétrica Muscular

Corrida de cadeiras de rodas eletrônicas;

Cybathlon Cadeiras de Rodas

Haverá ainda uma competição entre avatares controlados através de interface cerebral com o computador.

“As regras da competição permitem que novas tecnologias dêem a um piloto vantagem sobre outro que estiver utilizando uma tecnologia comparável, porém menos avançada ou convencional”, explicaram os organizadores. “Haverá o mínimo de restrições tecnológicas possível, para encorajar os fabricantes a desenvolverem soluções novas e poderosas,” declarou a National Centre of Competence in Research Robotics.

Qual poderá ser o impacto dessas novas tecnologias no futuro do esporte? Difícil, porém intrigante imaginar.


Brasil não conseguirá organizar Copa e Olimpíadas, diz jornal americano
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“Os críticos que disseram que o Comitê Olímpico Internacional tomou uma decisão absurda quando deu a edição de 2016 dos Jogos de verão para o Rio de Janeiro parecem ter tido uma premonição”, publicou o jornal The Boston Globe, um dos mais respeitados dos Estados Unidos, nessa quarta-feira. “Há uma boa razão pela qual os Jogos nunca foram concedidos à América do Sul ou à África: poucos – talvez nenhum – dos seus países podem sediar o maior evento esportivo do mundo, muito menos os dois maiores (Copa do Mundo e Olimpíadas), em um período de dois anos”, afirmou a publicação.

Já faz cinco anos que o Rio de Janeiro derrotou Chicago na eleição do Comitê Olímpico Internacional para ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. O texto, escrito pelo jornalista John Powers, veterano de muitas coberturas olímpicas e um dos ganhadores do Prêmio Pulitzer de 1983, critica o COI pela escolha. “A Copa já havia sido concedida ao Brasil quando o COI fez sua escolha, em 2009 (…). Os senhores dos anéis deveriam saber que o país provavelmente não conseguiria dar conta dos dois eventos em tempo hábil. Agora é muito tarde para encontrar um local substituto. O primeiro evento-teste de vela está marcado para agosto na Baía de Guanabara, que os competidores têm comparado a um esgoto”, escreveu Powers.

"Críticos das Olimpíadas no Rio de Janeiro tiveram uma premonição" é o título publicado pelo jornal Boston Globe - Reprodução

''Críticos das Olimpíadas no Rio de Janeiro tiveram uma premonição'' publicou o Boston Globe – Reprodução

O Boston Globe relata desorganização das autoridades brasileiras e afirma que o Comitê Olímpico Internacional já começou a pressionar os organizadores locais em relação aos atrasos nas obras e preparativos para as Olimpíadas. “Faltando menos de dois anos e meio para os Jogos, os organizadores ainda não iniciaram a construção do segundo maior pólo do projeto, no distrito de Deodoro, e continuam trabalhando em peças fundamentais, como a Vila Olímpica, o principal estádio e o centro aquático.” O texto reproduz declaração do diretor executivo do COI, Gilbert Felli, que disse que “em algum momento (…) eles (organizadores) terão que decidir quem está fazendo o que”, depois da sexta visita do comitê de coordenação do COI ao Rio, na semana passada.

O jornal lembrou de uma declaração de Luiz Inácio “Lula” da Silva em 2009, quando o ex-presidente disse que “o Brasil provou que não é um país de segunda categoria” ao derrotar Madrid pela terceira rodada da eleição do COI. “Porém, uma estampa de cinco anéis não faz isso”, publicou o Boston Globe. “O Brasil pode ser um gigante de mais de três milhões de quilômetros quadrados e 200 milhões de pessoas, mas ainda é um país em desenvolvimento, com um produto interno bruto menor do que da França.” Clique aqui para ver o texto original, em inglês.


Garoto do Bayern deve ser supresa dos EUA na Copa
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Julian Green atuando pelo Bayern de Munique - foto bundesliga.com

Julian Green atuando pelo Bayern de Munique – foto bundesliga.com

A FIFA aprovou, nessa segunda-feira, pedido de mudança de nacionalidade do jovem jogador do Bayern de Munique, Julian Green, que deixa de defender a Alemanha em favor dos Estados Unidos. Filho de pai americano e mãe alemã, Green nasceu nos Estados Unidos e mudou-se para a Alemanha ainda criança.

Green, de 18 anos, deve ser a grande surpresa dos Estados Unidos na Copa do Mundo do Brasil. Imediatamente após o anúncio da FIFA, o técnico dos EUA, Jürgen Klinsmann, confirmou que pretende promover a estréia de Julian Green pela seleção americana no amistoso contra o México, a ser disputado no próximo dia 2 de abril, no Arizona, EUA. Será o último jogo antes do treinador enviar à FIFA a lista preliminar de 30 jogadores para a Copa do Mundo, no dia 12 de maio. Porém, o garoto negou que Klinsmann o tenha convencido a trocar de nacionalidade com a promessa de uma vaga entre os 23 americanos que vão viajar para o Brasil.

“Garantias nunca existiram”, contou Julian Green à rede de televisão americana Fox. “Não, eu apenas quero jogar, mostrar o que sei e se estiver dentro, estou dentro. Apenas quero pisar no acelerador e, ao final, vamos ver”, disse o atacante.

Klinsmann deve levar Green para a Copa - foto: Florian Eisele/isiphotos.com

Klinsmann deve levar Green para a Copa – foto: Florian Eisele/isiphotos.com

Nos últimos meses, Jürgen Klinsmann, ex-atacante e técnico do Bayern de Munique, aproveitou as conexões que mantém dentro do clube para se aproximar de Green, que estreou no time principal do Bayern na última Liga dos Campeões da Europa e vinha defendendo a seleção sub-19 da Alemanha. O garoto aceitou participar dos treinamentos da seleção dos EUA na cidade alemã de Frankfurt, antes do amistoso contra a Ucrânia. Foi quando Klinsmann definitivamente o “fisgou”. Definitivamente, porque a FIFA autoriza uma única mudança de nacionalidade para toda a carreira profissional.

O atacante Robben, do Bayern de Munique e da seleção holandesa, afirmou acreditar que Green possa fazer um bom papel na seleção dos EUA. “Ele é um grande talento”, classificou Robben. “Ele já treinou conosco muitas vezes e pudemos ver que ele tem potencial. Ele é rápido, dribla muito bem e pode marcar gols.”


Projeto de estádio de Beckham em Miami impressiona
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As primeiras ilustrações do projeto do estádio de futebol que David Beckham pretende construir em Miami, nos Estados Unidos, são impressionantes. Assim como a carreira do ex-jogador inglês, astro do esporte, da moda, do mundo das celebridades, o local desejado para a construção da arena não é nada modesto: O famoso Porto de Miami, que é interligado à região central da cidade por uma ponte.

Ilustração do estádio no Porto de Maimi - Divulgação Miami’s Arquitectonica e 360 Architecture

Ilustração do estádio no Porto de Maimi – Divulgação Miami’s Arquitectonica e 360 Architecture

A concepção de uma arena com capacidade para 25 mil espectadores no Porto de Miami causou um acalorado debate na cidade, que já sofre com congestionamentos nos arredores. Esse é um dos motivos pelos quais outras quatro áreas estão sendo consideradas.

O estádio de Miami seria o terceiro maior da liga profissional de futebol, a Major League Soccer. O projeto inicial, desenvolvido pelas empresas Arquitectonica e 360 Architecture, contempla restaurantes, cafés, lojas e até uma casa noturna no complexo da arena de futebol. O grupo de investidores que se juntaram ao ex-jogador inglês planeja pagar pela construção sem o envolvimento de dinheiro público.

Arena teria capacidade para 25 mil espectadores - Divulgação Miami’s Arquitectonica e 360 Architecture

Arena teria capacidade para 25 mil espectadores – Divulgação Miami’s Arquitectonica e 360 Architecture

“Nós sentimos que um estádio na região central pode ser um fator-chave para o renascimento de uma grande cidade”, disse John Alschuler, especialista do mercado imobiliário contratado pelo grupo liderado por Beckham. “David (Beckaham) adora o que está se tornando e muito dessa energia é a região central”, explicou Alschuler ao jornal Miami Herald.

As empresas de cruzeiros marítimos que operam no Porto de Miami são contra a construção de um estádio no local. A Royal Caribbean Cruises, uma das maiores do setor, declarou ter “profundas ressalvas”, dizendo ter planos prévios para o desenvolvimento da área apontada pelo time de executivos de David Beckham.

Projeto inclui uma praça de entretenimento - Divulgação Miami’s Arquitectonica e 360 Architecture

Projeto inclui uma praça de entretenimento – Divulgação Miami’s Arquitectonica e 360 Architecture

David Beckham, ex-capitão da seleção inglesa, foi a maior estrela da liga americana durante cinco temporadas, atuando pelo Los Angeles Galaxy de 2007 a 2012. Beckham adquiriu a franquia da MLS na virada do ano. O time, que planeja estrear na liga em 2017, ainda não tem um nome definido.